O Marketing em 2018 é de responsabilidade social

O conhecido marketing tradicional em slogans e campanhas de margarina está abrindo os olhos para conceitos mais abrangentes, trabalhando todos os gêneros, raças e interesses

As campanhas de marketing e comunicação continuam sendo a melhor maneira de engajar o consumidor para realizar uma ação, ou melhor, uma escolha por determinada marca. Isso por que através de campanhas que geram uma reação no público da marca cria-se um vinculo emocional com a mesma, independente dessa emoção ser boa ou ruim.

Porém o que estamos vendo na propaganda hoje são marcas cada vez mais preocupadas em conversar com os nichos de mercado, fazendo sua parte na sociedade e engajando causas antes deixadas de lado.

Isso claro traz muitos riscos, pois 'assumir' um tom de voz sempre será arriscado, porém muitas marcas estão conseguindo isso com maestria, utilizando de ferramentas que vão além da TV, Rádio e Facebook, mas utilizando plataformas de Realidade Aumentada e Virtual.

Adriano Meirinho escreveu um texto falando sobre isso para o Mundo do Marketing, onde levanta pensamentos que nós da Moov compartilhamos bastante, pois entre as abordagens dele está que as marcas precisam fazer mais que Slogans e sim abordar assuntos relevantes mais estratégicamente; que acessos no site ou quantidade de pessoas alcançadas no facebook não é prioridade, mas sim o engajamento e conversão que isso causou.

Confira abaixo trechos que selecionamos sobre o que ele acredita (e nós também) ser o futuro para todas as marcas.

Quebra de tabus e velhas normas
Finalmente aquele tão conhecido marketing tradicional em slogans e campanhas de margarina está abrindo os olhos para conceitos mais abrangentes, trabalhando todos os gêneros, raças, interesses e vontades. Isso ainda é mais visível em campanhas de produtos ou serviços para mulheres, mudando a ideia de feminino/masculino para uma linguagem que passa a linha do comum, trabalha o humor, a ironia, a sátira de um jeito novo. Um jeito que, ainda bem, está a favor de todos.

Da economia da atenção para a economia do envolvimento
Alcance, número de clicks e visitas não importam nada ao lado de engajamento e conversões. Cada vez mais os sites e mídias sociais com muitos visitantes ou seguidores, mas com nenhum engajamento, serão punidas pelos algoritmos, tornando-as passivas e irrelevantes. Isso significa que é preciso gerar interação, é preciso envolver de forma ativa e consciente. O valor não está em comprar esses números, mas em consegui-los de forma orgânica, e uma das melhores formas de fazer isso é a partir do envolvimento em causas sociais.

Do individualismo para a cocriação
O próximo passo da economia colaborativa estará no marketing se conectando com tribos, e não mais com indivíduos. As marcas estarão cada vez mais voltadas em gerar ações que contribuam com grupos e os façam perceber o impacto que têm no mundo.

O inesperado é um destino
Estamos entre o mundo analógico e virtual, passando para um universo onde a inovação tecnológica gera expectativas grandes no imaginário das pessoas. Essas expectativas podem e devem ser vencidas, e isso só irá acontecer quando alcançarmos o inesperado. O digital, as mídias sociais e todas as campanhas de marketing que vem no meio disso servirão como um escapismo para uma realidade que ainda não chegou no esperado. Por isso é tão importante fazer diferente, ousar, arriscar virando conceitos de cabeça para baixo e fazendo aquilo que ninguém nunca imaginou que sua marca faria.

Adriano finaliza seu texto com alguns questionamentos importantes que nos leva de volta a velha pergunta: Qual o Propósito da Sua Marca? Se for apenas ganhar dinheiro, possivelmente você esta na direção errada.

As pessoas estão em busca de qualidade de informação e participar de eventos ou ações que tenham um propósito para elas sairem de suas casas, ou seja, algo que realmente valha à pena fazer.

Portanto, pensar em sua marca, e qual é seu pensamento para o futuro que já chegou é de extrema urgencia.

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