Se os diferenciais Racionais e Tangíveis estão mortos, o que sobra?

Estamos em um mundo com cada vez menos barreiras para investir em um negócio. Hoje vivemos na onda do Eupresa, que pode estar no quarto de uma casa em qualquer lugar do mundo.

É simples de entender: No momento em que as barreiras físicas-racionais-tangíveis de abrir um negócio diminuem, mais pessoas podem abrir um negócio. Mais pessoas abrindo um negócio são mais opções de compra para o consumidor, e mais opções de compra é sinônimo de CONCORRÊNCIA.

E se as barreiras físicas caem, as barreiras IMAGINÁRIAS devem surgir.

Nessa hora vale lembrar que somos seres extremamente IRRACIONAIS. O que garante que: quem conseguir criar conexões emocionais com o consumidor tem maiores chances de ganhar a ‘batalha’.

LEMBRE-SE: As pessoas NÃO decidem uma compra pelo preço, mas SIM pelo valor.

E quando elas não enxergam valor no seu produto o que elas fazem?
Nivelam pelo preço!

Mas o que seriam diferenciais RACIONAIS e TANGÍVEIS?

Antigamente (não muito tempo atrás) as empresas tinham seus diferenciais baseados, basicamente, no que era lógico, por exemplo: capacidade de produção, recursos para importar tecnologia, matéria prima e logística, e isso acarretava em diferenciações baseadas no produto entregue.

Então existiam poucas empresas vendendo poucos tipos de produtos. Hoje não!

Hoje você pode escolher comprar água com gás, sem gás, saborizada, 250ml, 500ml, 1 litro, do Himalaia, da pedra, da fonte, sagrada, etc. Por que não citar a Água Voss, que é considerada a água mais pura do mundo, sem passar por tratamento nenhum sendo engarrafada diretamente da fonte. Todo esse trabalhão de trazer a água diretamente da Noruega, faz com que menos de um litro desse produto chegue a algo em torno de 30 reais aqui no Brasil.

O que isso significa?

Que a cada dia que passa os produtos vão ficar mais parecidos, o que vai mudar é a forma de INTANGIBILIZA-LO.

E a única maneira de intangibilizar um produto é construindo propósitos, crenças e valores em torno de um negócio.

Isso é o que chamamos de construção de marca, ou o famoso: Branding.

E como fazer isso?

Quando as pessoas evoluem, as marcas fazem o mesmo, por isso vale lembrar que as marcas devem ser cada vez mais humanas. Cada vez mais SER do que TER.

Para fazer isso deverá olhar cada vez mais para dentro de si mesmo. Tendo um propósito de existir muito claro, passando por um posicionamento de marca bem definido e construindo sua visão junto com seu consumidor.

E a notícia ruim é exatamente essa, pois se a Gestão de Marketing, com seus 100 anos, não se tornou popular em muitas empresas, imagine a Gestão de Marca?

O que posso dizer é que temos uma revolução surgindo, e o mercado, mas principalmente, o consumidor não vai esperar ou ter pena da sua empresa.

Se você tem alguma dúvida disso, assista esse vídeo.


Mas lembre-se: 95% das nossas decisões são influenciadas pelo irracional. Isso significa que quem estiver na lembrança/memória do consumidor vence.